Não!
Minha segunda-feira não é dia
de preguiça!
Só um pouco, vai!
Mas, procuro re-energizar
todo meu organismo, tanto o físico quanto a alma. Não que a gente precise botar
a alma na tomada, mas ela também sente a necessidade de aconchego e um
reencontro em paragens verdejantes nas quais o Pastor nos guia para o
refrigério.
Então tento recuperar-me da
entrega que me submeto por amor ao Soberano e por engajamento ao seu Reino.
Isto é, procuro fazer com muito amor e dedicação as funções como auxiliar na
Igreja (comunidade) em que me reúno para a adoração em congregação. E quando
sou comissionado para o sábado a noite (como foi o caso esta semana) procuro
pregar com toda a capacidade possível. No domingo, meu dia começa às 4:30.
Ainda escuro e lá vou eu junto com o seminarista Jonhy rumo a uma das Rádios
locais para o anúncio da Palavra. Às 9:30 EBD, e às 18:30 Culto Público onde
ocupo o honrado púlpito (quando escalado) para expor as Escrituras.
É na segunda-feira que o
corpo sente o desgaste, mas, como estou incumbido de ministrar aulas sobre o
livro do Apocalipse, não posso me dar ao luxo de dar folga às leituras,
pesquisas e roteiros de aula.
Apesar de já manter uma
rotina de leitura, regada aquele café espumando de quente e música sem parar,
às vezes um filme leve, no qual possa rir e tornar a tarde leve.
Mas hoje, em meio a leituras
e musicas fui tomado de um profundo sentimento de necessidade de buscar a Deus,
e ao mesmo tempo em que uma gratidão profunda invadia meu coração.
E sem que eu me desse conta
fui as lágrimas.
Que coisa!
A culpa é desse Gladir
Cabral, desse João Alexandre, desse Stênio Marcius, Leonardo Gonçalves, Bianca
Toledo, Logos, Priscila Barreto, etc. Esse povo não faz música, faz louvor pra
machucar de bom. A melodia vem mansinha - às vezes. Alvoroçada, outras tantas
e, somos impactados pelo texto Sagrado belissimamente exposto feito música.
Música, talvez (digo talvez
por que há quem pense diferente) a mestra de todas as artes, pois, a natureza
canta, toda ela canta, os anjos cantam, a vida é um cântico, a Bíblia está
cheia de música. Ela tem a capacidade de fazer mexer o mais inflexível
puritano, faz calar homens, faz dormir crianças.
A música nos convida a
velejar no oceano dos sons...
E lá fui eu...
O Tapeceiro da Vida.
Pai Nosso.
Paz e Comunhão.
Vou Pescar.
O Evangelho.
Pescador.
Fim de Tarde no Portão.
O Senhor do Tempo.
Sobretudo Quando Chove.
Ele Vive.
Autor da Minha Fé.
È Proibido Pensar.
E outras e outras mais. Não
quero te cansar nem ser prolixo.
Mas, também o meu Ozéias de
Paulo me fez calar e refletir minha caminhada desde a década de 80.
Canção Para Um Amor Maior
Canção do Nauta, entre
outras.
Guardo um pouco de tempo para
ler um pouco de literatura, foi com muita ternura que fui em busca de uma
releitura de Cannery Row, de John Steinbeck. Seus personagens em meio a Grande
Depressão são um tanto ingênuos e abandonados pelo mundo grande e hostil, mas o
dinheiro parece não ser tão assim em suas estórias. Lembra-me muito um autor
brasileiro que nunca foi bem quisto da crítica, porém, é de um brilhantismo
único: José Mauro de Vasconcelos.
Em fim, amanhã tenho outros
assuntos. Preciso terminar, não me torturem, mas meu filho de quase 5 anos que
ouvir Milton Nascimento cantando “Menino Maluquinho”, e já está com a panela na
cabeça.
N’Ele, a Fonte onde bebemos a
água da vida.
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