Ezequias
foi um dos mais notáveis reis de Judá, o relato sobre de sua vida e seu governo
está registrado em três passagem das Escrituras Sagradas 2º Rs 18-20; 2ª Cr
29-32 e Is 36-39. Seu reinado foi marcado por sua piedade e excelente condução
da política interna e externa. Judá, no tempo de Ezequias experimentou
segurança e independência diante das potências internacionais daquela época.
Temos ainda a favor de Ezequias as experiências da manifestação do Senhor dando
poderoso livramento em meio a grandes angústias e tribulações. Como foi no caso
da afronta de Rabsaqué, general de Senaqueribe rei da Assíria, que pretendia
cercar e se apossar de Jerusalém e das cidades de Judá (2º Rs 18.13-19.37; Is
36.1-37.38), ou, no caso da cura miraculosa do rei (2º Rs 20.1-11; Is 38.1-22).
No
entanto, havia uma brecha na vitoriosa carreira de Ezequias e, é por causa
dessa negligência que Deus o exorta duramente em meio à enfermidade mortal.
Essa brecha que manchava a sua trajetória como homem, estadista e rei eram, tão
somente, a falta de atentos cuidados com a família, e esse fato deve nos
conduzir a profundas reflexões sobre como estamos conduzindo nossas famílias em
meio a nossa busca por conquistas e realizações. Apesar de seu sucesso como homem
público e sua fidelidade ao Senhor, Ezequias descuidava-se de seus deveres
domésticos. Embora o seu reino estivesse em ordem, sua casa carecia do que é
mais fundamental para a formação de um lar: o homem marido, pai, companheiro,
amigo e sacerdote.
Podemos
então, considerar:
Deus nos deu a família por excelência (Gn
2.24; Mt 19.5)
Desde o
princípio Deus nos formou como família, a sua importância dentro da economia de
Deus para homem prossegue grandiosamente pelo texto bíblico, mesmo com cenas
trágicas, como nos casos dos primeiros filhos de Adão e Eva (Gn 4.1-16) e da
sentença a família de Davi (2º Sm 12.10-11),
ou em grandes dramas como se deu nos caso de Noé (Gn 9.20-29) e Abraão (Gn 22.1-19), a família é sempre o
ponto de chegada, caminhada e partida para o homem, e deve ser a nossa maior
realização, conquista, riqueza e herança. Mesmo como Igreja nosso propósito
evangelístico foca-se em família (Gn 12.3).
Só o amor a Deus suplanta a família (Mt 10.37);
Deus nos deu a família para a experiência
da felicidade (Sl 128)
A
idealização divina da família está em conduzir a vida do ser humano numa
experiência feliz, superada apenas pela glória celeste. Precisamos cuidar para
que crises circunstanciais ou choques de gerações não inflamem nossas famílias
e roubem o espaço da alegria familiar, porque Deus projetou a família como
lugar de paz e de aprender a paz, lugar de amor e de aprender a amar, lugar de
culto e de aprender a cultuar (Ef 5.22-6.4);
Deus nos deu a família como campo
missionário (Js 24.15b)
Somos
sacerdotes de nossa casa, esse um mandamento honroso, mas que nos alerta quanto
à responsabilidade e o cuidado que o Senhor espera de nós quanto a nossa
família. Temos a obrigação, como homens de: a) vida exemplar nos compromissos;
b) na vida devocional; c) na defesa do Evangelho e fidelidade ao Senhor. Antes
de pregar para qualquer pessoa é preciso ganhar os nossos para o Reino (Dt
6.6-7; Pv 22.6).
Por a
casa em ordem é cuidar da família conduzindo-a ao PAI.
N'Ele, em quem bendizemos nossas família.
P.S: Estudo dado no programa: Auxílio do Alto, pela Rádio Rural de Guarabira.
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