quarta-feira, 14 de novembro de 2012

Ponha a Casa Em Ordem





Ezequias foi um dos mais notáveis reis de Judá, o relato sobre de sua vida e seu governo está registrado em três passagem das Escrituras Sagradas 2º Rs 18-20; 2ª Cr 29-32 e Is 36-39. Seu reinado foi marcado por sua piedade e excelente condução da política interna e externa. Judá, no tempo de Ezequias experimentou segurança e independência diante das potências internacionais daquela época. Temos ainda a favor de Ezequias as experiências da manifestação do Senhor dando poderoso livramento em meio a grandes angústias e tribulações. Como foi no caso da afronta de Rabsaqué, general de Senaqueribe rei da Assíria, que pretendia cercar e se apossar de Jerusalém e das cidades de Judá (2º Rs 18.13-19.37; Is 36.1-37.38), ou, no caso da cura miraculosa do rei (2º Rs 20.1-11; Is 38.1-22).
No entanto, havia uma brecha na vitoriosa carreira de Ezequias e, é por causa dessa negligência que Deus o exorta duramente em meio à enfermidade mortal. Essa brecha que manchava a sua trajetória como homem, estadista e rei eram, tão somente, a falta de atentos cuidados com a família, e esse fato deve nos conduzir a profundas reflexões sobre como estamos conduzindo nossas famílias em meio a nossa busca por conquistas e realizações. Apesar de seu sucesso como homem público e sua fidelidade ao Senhor, Ezequias descuidava-se de seus deveres domésticos. Embora o seu reino estivesse em ordem, sua casa carecia do que é mais fundamental para a formação de um lar: o homem marido, pai, companheiro, amigo e sacerdote.
Podemos então, considerar:
Deus nos deu a família por excelência (Gn 2.24; Mt 19.5)
Desde o princípio Deus nos formou como família, a sua importância dentro da economia de Deus para homem prossegue grandiosamente pelo texto bíblico, mesmo com cenas trágicas, como nos casos dos primeiros filhos de Adão e Eva (Gn 4.1-16) e da sentença a família de Davi (2º Sm 12.10-11),  ou em grandes dramas como se deu nos caso de Noé (Gn 9.20-29)  e Abraão (Gn 22.1-19), a família é sempre o ponto de chegada, caminhada e partida para o homem, e deve ser a nossa maior realização, conquista, riqueza e herança. Mesmo como Igreja nosso propósito evangelístico foca-se em família (Gn 12.3).  Só o amor a Deus suplanta a família (Mt 10.37);
Deus nos deu a família para a experiência da felicidade (Sl 128)
A idealização divina da família está em conduzir a vida do ser humano numa experiência feliz, superada apenas pela glória celeste. Precisamos cuidar para que crises circunstanciais ou choques de gerações não inflamem nossas famílias e roubem o espaço da alegria familiar, porque Deus projetou a família como lugar de paz e de aprender a paz, lugar de amor e de aprender a amar, lugar de culto e de aprender a cultuar (Ef 5.22-6.4);
Deus nos deu a família como campo missionário (Js 24.15b)
Somos sacerdotes de nossa casa, esse um mandamento honroso, mas que nos alerta quanto à responsabilidade e o cuidado que o Senhor espera de nós quanto a nossa família. Temos a obrigação, como homens de: a) vida exemplar nos compromissos; b) na vida devocional; c) na defesa do Evangelho e fidelidade ao Senhor. Antes de pregar para qualquer pessoa é preciso ganhar os nossos para o Reino (Dt 6.6-7; Pv 22.6).
Por a casa em ordem é cuidar da família conduzindo-a ao PAI.

N'Ele, em quem bendizemos nossas família.

P.S: Estudo dado no programa: Auxílio do Alto, pela Rádio Rural de Guarabira. 

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