Vivemos
a era da informação e rapidez. Todos os dias e em fração de segundos, milhares
de informações, dos mais variados tipos, importância e urgência adentram nossa
vida, nossa família e nos arrastam para as interpretações, leituras e práticas
que podem moldar a nossa rotina. Muitos de nós já fomos pegos pelo vício da
informação, precisamos ver o noticiário, ouvir o rádio, ler o jornal, estar
conectado nas redes sociais, etc. E sempre alguém está querendo nos dizer
alguma coisa, vender algo, induzir, persuadir, iludir...
O
Evangelho é uma notícia, uma informação, uma boa nova, uma mensagem de Deus
para os homens, pela qual noticia algumas verdades imutáveis do seu plano
redentivo:
Todos pecaram!
Seduziram
os homens com pseudo-mensagens de um pseudo-evangelho que transformou a
natureza do homem, tornando-o merecedor e sendo um favor que fazemos a Deus o
de crer, e converter-se a Ele. Isto é uma grande e terrível mentira! A grande e
cristalina mensagem do Evangelho é que o homem é mau em sua natureza, somos todos
pecadores:
“Todos pecaram e carecem da
glória de Deus” (Romanos 3.23)
Caímos
em Adão, aceitemos ou não a sua existência, mito ou não, para Cristo Jesus no
plano de redenção do homem, ele (Adão) é contado como verdade de Deus na
história do homem. Desse ancestral comum herdamos o pecado, o que nos tornou
seres separados da presença de Deus:
“Mas as vossas iniqüidades
fazem separação entre vós e o vosso Deus; e os vossos pecados encobrem seu
rosto de vós” (Isaias 59.2)
A
grande verdade é que somos miseráveis que não merecemos nada de bom da parte de
Deus. Pecamos e nos acostumamos como o pecado, fazemos dele parte de nossa
rotina e o aceitamos como coisa comum e corriqueira em prática de vida:
“Há caminho que ao homem parece
direito, mas ao cabo dá em caminhos de morte” (Provérbios
14.12)
Não
gostamos desta mensagem de Deus em seu evangelho! Ela não afaga o nosso ego,
não nos põe em pilares ou em pódios a espera do grande prêmio. Ela é simples, é
antiga, é antiquada, é politicamente incorreta e não parece contemporanizada
com nosso século, porém, a terrível notícia para nós, pecadores é:
“Mas a Escritura encerrou tudo
sob o pecado” (Gálatas 3.22ª)
“O salário do pecado é a morte”
(Romanos
6.23ª)
Há uma solução.
Se
deveras a nossa situação perante Deus é de separados para a condenação e em
nossa natureza reside o mal (pecado), que nos faz irreconciliáveis com Ele, por
ser Ele Santo, Santo, Santo e nós pecadores, existe uma inacessibilidade que
faz com que não possamos nos achegar a Ele; Deus em sua misericórdia nos
socorre e, Ele mesmo providência o resgate para o homem. Jesus Cristo,
Unigênito Filho de Deus faz a reconciliação entre o Criador e a criatura:
“a saber, que Deus estava em
Cristo reconciliando consigo o mundo” (2ª Coríntios 5.18ª)
Sim!
Há uma solução para o problema do homem. Há uma cura para o pecado. Há um
caminho que é capaz de nos conduzir de volta ao Criador:
“Eu sou o caminho, e a verdade,
e a vida; ninguém vem ao Pai senão por mim” (João 14.6)
Não
confundamos Jesus com religião, muito menos com esquemas ideológicos ou apenas
uma filosofia de vida. Jesus não é uma idéia sugestiva, nem um conjunto normas
humanas baseadas em usos e costumes, Ele é a vida de Deus para a nossa vida:
“Eu vim para que tenham vida e
a tenham em abundância” (João 10.10b)
O
plano redentivo de Deus consiste na misericórdia e o amor do Pai exemplificado
no envio de seu Filho para salvar os que crêem:
“Porque Deus amou ao mundo de
tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para todo o que nele crê não pereça,
mas tenha a vida eterna” (João 3.16)
Há uma decisão a ser tomada.
Portanto,
há uma decisão a ser tomada pelo homem, porque a mensagem do Evangelho informa
a condição do ser humano e a oportunidade de Deus para o homem e,
conseqüentemente nos leva a tomar uma dupla decisão:
“O tempo está cumprido, e o
Reino de Deus está próximo; arrependei-vos e crede no Evangelho” (Marcos
1.15)
O
Evangelho não aceita subjetividades, muito menos passividade dos ouvintes,
somos chamados a tomar uma dupla decisão: arrependimento e fé. Arrependimento é
reconhecimento que está no caminho ou direção errada e voltar-se para a
direção, o caminho correto, e fé, pois sem fé não podemos agradar a Deus
(Hebreus 11.6).
A
notícia de Deus para, para a nossa vida não é apenas uma informação intelectual,
não é uma mensagem para constar no seu conhecimento religioso, não e uma
curiosidade do momento, mas, é a única possibilidade que temos para alcançar
uma nova e verdadeira dimensão existencial, pois Ele propõe o perdão dos
pecados e um descansar espiritual:
“ainda que os vossos pecados
sejam como a escarlata, eles se tornarão brancos como a neve; ainda que sejam
vermelhos como o carmesim, se tornarão como a lã” (Isaias
1.18)
“Vinde a mim, todos os que
estais cansados e sobrecarregados, e eu vos aliviarei” (Mateus
11.28)
Que
queiramos ou não. Que aceitemos ou não, que acreditemos ou não. A verdade de
Deus não necessita do posicionamento meu ou seu, pois o que é, È.
O
que significa isto?
Significa
que todos, sem exceção, estaremos diante de Deus. Não importa se ateus,
filósofos, sábios, ignorantes, simplórios, teólogos, todos teremos que
responder sobre o que fizemos com Jesus, chamado rei dos judeus; se cremos para
vida, ou rejeitamos para a morte.
Em
Cristo, que nos convida a vida.