(1ª Co 11.23-32)
A Santa Ceia não é um mero
ritual litúrgico na Igreja de Cristo. Observamos que em nosso tempo, somos
inclinados a depreciar verdades imutáveis e princípios eternos, o que causa
lamento e profundo pesar na vida que quem não se rende ao Senhor. Precisamos
firmar toda a nossa convicção na fundamental importância da Santa Ceia como um Meio
de Graça, no qual Deus, em Cristo e pelo Espírito comunica sua união
com o adorador.
Preparando-se para escrever a
cerca dos dons espirituais, Paulo faz algumas advertências sobre o Culto da
Santa Ceia e sua importância na vida da Igreja, reafirmando seu caráter
transcendental e a maneira como deveríamos realizá-lo, tendo-o na mais alta
honra em nossas liturgias, pois como um memorial eterno do sacrifício de Cristo,
trás em si três referências:
1.
Ela faz referência ao Passado - Ou
seja, a morte de Cristo na cruz do calvário para nos substituir, fazendo a propiciação
em nosso lugar e realizando o resgate de nossa vida (redenção). O seu corpo é
simbolicamente representado pelo pão; do mesmo modo o seu sangue é representado
pelo vinho, sua presença nos elementos é espiritual. Jesus é o pão vivo que
desceu do céu, sendo o seu sangue a Nova e Eterna Aliança. E quem não usufrui
do corpo e do sangue do Senhor não tem parte com Ele.
2.
Ela faz referência ao presente - A
comunidade cristã pertencente à Nova Aliança une-se em Cristo e uns aos outros.
Somos exortados ao auto-exame e, assim, corrigirmos atitudes ou erros que
eventualmente cometemos em nossa caminhada, tendo o pedir perdão e o perdoar
como condição indispensável para podermos compartilhar deste Meio de Graça. A
comunidade deve estar unida em amor desfazendo-se de todas as desavenças e
indiferenças, nesta celebração que tem como pano de fundo a história do perdão de
Deus através de Cristo.
3.
Ela faz referência ao futuro - “Até que Ele venha” (1ª Co 11.26). Anunciamos a volta do
Senhor, não como mais um conhecimento empírico desenvolvido com nossa história,
ou doutrina, mas como a mais profunda e viva esperança da experiência
comunitária. Ele morreu por nós, ressuscitou conforme as Escrituras; foi
assunto aos céus e está assentado a direita de Deus Pai; recebeu toda
autoridade (Mt 28.18) e, virá com poder e glória para julgar os vivos e os
mortos (Lc 21.27; Ap 1.7). Esta realidade deve animar e constantemente avivar a
Igreja.
Portanto, enquanto não
ocorrer a Parousia (segunda vinda de Cristo), esta história precisa ser
contada, esta comunidade precisa alimentar-se d’Ele, e esta esperança precisa
ser vivida e anunciada.
Olá amigo!
ResponderExcluirQueria tirar algumas dúvidas.
Paulo escreveu:
Porque eu recebi do Senhor o que também vos entreguei: que o Senhor Jesus, na noite em que foi traído, tomou pão;
e, havendo dado graças, o partiu e disse: Isto é o meu corpo que é por vós; fazei isto em memória de mim.
Semelhantemente também, depois de cear, tomou o cálice, dizendo: Este cálice é o novo pacto no meu sangue; fazei isto, todas as vezes que o beberdes, em memória de mim.
1 Coríntios 11:23-25
- Quando diz: "fazei isto" quer dizer fazer exatamente o quê?
E segue:
Porque todas as vezes que comerdes deste pão e beberdes do cálice estareis anunciando a morte do Senhor, até que ele venha.
1 Coríntios 11:26
...
Examine-se, pois, o homem a si mesmo, e assim coma deste pão e beba deste cálice.
1 Coríntios 11:28
- Deste pão? Que pão? Deste cálice? Que cálice?
E:
Portanto, meus irmãos, quando vos ajuntais para comer, esperai uns pelos outros.
Mas, se algum tiver fome, coma em casa, para que não vos ajunteis para condenação. Quanto às demais coisas, ordená-las-ei quando for.
1 Coríntios 11:33-34
- Será que Paulo falava mesmo de algo fisico ou espiritual?
Me responda por favor.