Oração, uma necessidade cristã (Rm 15.30)
O fato de não sabermos orar
como convém (Rm 8.26) não é justificativa pra nossa negligência a esta
elementar, profunda e indispensável prática devocional. Muito pelo contrário, existem
na narrativa bíblica advertências e convocações para não esmorecermos na
oração, como exemplificou o próprio Jesus (Lc 18.1), e como nos exorta Paulo (1 Ts 5.17). Há,
também, o testemunho da oração matinal do salmista (Sl 5.3), e da disciplina do
profeta Daniel (Dn 6.10), entre muitos outros exemplos.
O apóstolo nos revela lições
importantes acerca da necessidade cristã de oração:
1.
A oração nos ajuda a depender de Deus;
Os seus planos estavam
traçados, mas não havia nele capacidade para garantir que qualquer um deles fosse
realizado plenamente, por isso, Paulo os confia ao Senhor, sabendo que é d’Ele,
o Pai, que depende tanto o querer, quanto realizar (Fp 2.13). Quando somos
adoradores em espírito e em verdade, nossa oração é de dependência do Senhor;
2.
A oração nos auxilia a vencer a ansiedade;
A oração é uma comunicação
que precisamos manter sempre com Deus por que é através dela que nosso coração
se tranqüiliza, pois devemos ter em mente que não é Deus que precisa de oração,
somos nós que precisamos. É, através de sua constância que vencemos a ansiedade
e a paz de Cristo é derramada em nosso coração (Fp 4.5,7);
3.
A oração é um elemento para desenvolvermos uma rede de amizades verdadeiras;
Somente quem desenvolve a
amizade oriunda da fraternidade cristã é capaz de batalhar na oração uns pelos
outros. No capítulo 16 de Romanos temos um exemplo de como o apóstolo mantinha
uma rede social e de amigos reais, feitos irmãos em Cristo, pelos quais orava e
sem nenhum receio ou pudor de liderança pedia orações (Rm 16.1-16).
Sendo assim, possamos urgentemente nos
assistir em constante oração e, além disso, desenvolvermos uma
rede de amizade que venha contribuir para nosso crescimento, crescimento da
Igreja e propagação do Reino de Deus.
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