quarta-feira, 18 de abril de 2012

Pensando o NT: Se Deus é por nós, quem será contra nós?



 (Rm 8.31b)
A pior e a mais terrível experiência que sobreveio ao homem é o pecado. Quando da queda de Adão no Édem, o pecado dominou a natureza e a inclinação do ser humano para o mal. Ele (o nosso pecado) nos incapacita de fazermos o bem (Rm 3.12), provoca um muro de separação entre nós e Deus (Is 59.2), é o aguilhão da morte (1 Co 15.56), tornou o homem morto espiritualmente (Ef 2.1), de modo que mesmo sabendo o que é certo fazer, nossa carne e mente dominada pelo pecado nos inclina ao não fazer.
Diante dessa tão dura e desastrosa realidade, o apóstolo Paulo lança uma pergunta retórica que deve ecoar em nossa mente e coração até os dias de hoje: Miserável homem que sou! Quem me livrará do corpo dessa morte? (Rm 7.24).
Porém, Deus em seu plano de redenção para o homem através de Cristo, intervém nessa infindável queda. Em Jesus, somos novas criaturas, de fato, fomos feitos filhos de Deus, e guiado pelo seu Espírito. Dessa forma o apóstolo percebe as transformações que a intervenção de Deus na realidade do homem produz:
1. Não há condenação para os que estão em Cristo (Rm 8.1) - As condenações de nossa carne, por nossa natureza e nossas inclinações não tem poder condenatório para aqueles que foram resgatados pelo poder do sacrifício de Jesus, pois com o seu sangue fez a remissão dos nossos pecados, nos transportando das trevas para o reino do seu amor.
2. Os de Cristo são guiados pelo Espírito (Rm 8.14) - Ele, o Espírito Santo é quem testifica com o nosso espírito que somos filhos de Deus; Ele nos guia na Verdade, ilumina a nossa mente, assiste em nossas fraquezas e intercede por nós com gemidos inexprimíveis. Além de nos restaurar do pecado, Deus em Cristo nos torna Templos do Espírito Santo.
3. Nada pode nos separar do amor de Deus (Rm 8.39) - Agora, podemos por meio de Cristo perceber que não existe coisa ou situação que venha nos fazer separação entre nós e nosso Deus, porque não é mais uma mera lei escrita, ou um ritual religioso, ou uma promessa de homens falhos, ou nossa própria consciência que faz esse acordo, nada nos separará do amor de Deus porque é o próprio Deus quem garante essa promessa em Cristo Jesus.
Sendo assim, podemos tranqüilizar nosso coração, acalma nossa existência sabendo que ainda que o mundo e as potestades, ou ainda, que o próprio inferno se levante contra nós para nossa destruição eterna, nada vencerá o Cordeiro de Deus e o Deus que pelos seus trabalha.
Quem será contra nós? Se o próprio Deus é a minha defesa e segurança.

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