quarta-feira, 25 de abril de 2012

Pensando o NT: Exortação a Santidade





1ª Coríntios 6.11
A Igreja é formada por pessoas, que embora sejam regeneradas, ainda apresentam vestígios do velho homem, alem de pesar sobre nós nossa inclinação natural ao pecado oriunda da queda de Adão. Às vezes cobramos perfeição da Igreja e esquecemos de que fazemos parte desse Corpo e somos responsáveis pelo processo de santificação visível dela com o nosso corpo (vida). Com essa atitude extremamente egoísta e caolha é possível percebemos erros em todos os setores da Igreja, menos em nossa maneira de viver. Mesmo assim, a Igreja unida, deve preservar e se aperfeiçoar na santidade.
Paulo está surpreso com o tipo de má conduta que se encontra na Igreja dos coríntios, havia pecados que eram condenados pelo mundo, e estavam sendo tolerados numa Igreja repleta de dons. Ele exerce sua autoridade apostólica e pastoral numa duríssima exortação, da qual podemos aprender:
1. As demonstrações de dons espirituais não podem encobrir escândalos - Apesar de não haver falta de dons na Igreja, como o próprio apóstolo testifica (1ª Co 1.7), ela apresentava comportamentos deploráveis e escandalosos: divisões, dissensões, processos judiciais entre os irmãos, presunção, pecados sexuais inomináveis. Precisamos nos atentar para que as evidências carismáticas não nos impeçam de combater gravíssimos erros que surgirem nosso meio.
2. A Santidade e discernimento, condutas salutares a Igreja - Paulo chama os irmãos para comparar a vida sem Cristo e considerarem o caráter diferenciado do propósito de Deus para suas vidas. Ele relembra que foram renovados em Cristo e feitos instrumentos separados para o serviço de Deus (santificação) (1ª Co 6.8-11).  Isso requer do crente um constante auto-exame e buscar exercer o discernimento para compreender que, certos comportamentos podem até ser lícitos, mas, não é conveniente a Igreja, pois, fere a comunhão com Deus e com a família da fé. Pensemos nisso!
3. A Disciplina como instrumento purificador da Igreja - A liderança da Igreja tem uma dura tarefa, preservar a integridade e pureza do rebanho usando da disciplina eclesiástica. Difícil tarefa num tempo em que quase todos os comportamentos são permitidos, e os Conselhos desafiados em seu caráter. Não podemos tolerar as infecções pecaminosas que contagiam a Igreja; Paulo nos insta a aplicação disciplinar visando o bem do próprio disciplinado e não o seu mal.
Sendo assim, cuidemos de nossa conduta dentro e fora do ambiente que costumamos chamar “Igreja”, para que não sejamos peça de tropeço para os que não fazem pare do redil do Senhor. Busquemos crescer em santidade, pois sem ela ninguém verá a Deus (Hb 12.14).  

Nenhum comentário:

Postar um comentário