1ª Coríntios 6.11
A Igreja é formada por
pessoas, que embora sejam regeneradas, ainda apresentam vestígios do velho
homem, alem de pesar sobre nós nossa inclinação natural ao pecado oriunda da
queda de Adão. Às vezes cobramos perfeição da Igreja e esquecemos de que
fazemos parte desse Corpo e somos responsáveis pelo processo de santificação
visível dela com o nosso corpo (vida). Com essa atitude extremamente egoísta e
caolha é possível percebemos erros em todos os setores da Igreja, menos em
nossa maneira de viver. Mesmo assim, a Igreja unida, deve preservar e se
aperfeiçoar na santidade.
Paulo está surpreso com o
tipo de má conduta que se encontra na Igreja dos coríntios, havia pecados que
eram condenados pelo mundo, e estavam sendo tolerados numa Igreja repleta de
dons. Ele exerce sua autoridade apostólica e pastoral numa duríssima exortação,
da qual podemos aprender:
1.
As demonstrações de dons espirituais não podem encobrir escândalos - Apesar de não haver falta de dons na
Igreja, como o próprio apóstolo testifica (1ª Co 1.7), ela apresentava
comportamentos deploráveis e escandalosos: divisões, dissensões, processos
judiciais entre os irmãos, presunção, pecados sexuais inomináveis. Precisamos nos
atentar para que as evidências carismáticas não nos impeçam de combater
gravíssimos erros que surgirem nosso meio.
2.
A Santidade e discernimento, condutas salutares a Igreja - Paulo chama os irmãos para comparar a
vida sem Cristo e considerarem o caráter diferenciado do propósito de Deus para
suas vidas. Ele relembra que foram renovados em Cristo e feitos instrumentos
separados para o serviço de Deus (santificação) (1ª Co 6.8-11). Isso requer do crente um constante auto-exame
e buscar exercer o discernimento para compreender que, certos comportamentos podem
até ser lícitos, mas, não é conveniente a Igreja, pois, fere a comunhão com
Deus e com a família da fé. Pensemos nisso!
3.
A Disciplina como instrumento purificador da Igreja - A liderança da Igreja tem uma dura
tarefa, preservar a integridade e pureza do rebanho usando da disciplina
eclesiástica. Difícil tarefa num tempo em que quase todos os comportamentos são
permitidos, e os Conselhos desafiados em seu caráter. Não podemos tolerar as
infecções pecaminosas que contagiam a Igreja; Paulo nos insta a aplicação
disciplinar visando o bem do próprio disciplinado e não o seu mal.
Sendo assim, cuidemos de
nossa conduta dentro e fora do ambiente que costumamos chamar “Igreja”, para
que não sejamos peça de tropeço para os que não fazem pare do redil do Senhor.
Busquemos crescer em santidade, pois sem ela ninguém verá a Deus (Hb 12.14).
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